Eu vi "Hail! Hail! Rock 'n' Roll", um documentário sobre Chuck Berry rodado nos anos 80, na Biblioteca Pública do Paraná. Eu não sabia muito sobre Chuck, apenas o suficiente para entender que sem ele não haveria Rock 'n' Roll, ou pelo menos, grande parte dele. Mais tarde já na universidade escrevi um longo artigo sobre a história da guitarra elétrica e descobri que Chuck foi praticamente o primeiro guitar hero do rock, antes de ser substituído por Jimi Hendrix.
Chuck era uma espécie de lenda viva do rock, no entanto, ele não gravava um disco de estúdio desde 1979 quando eu tinha míseros cinco anos de idade. O pouco que me aproximei do seu trabalho foi através do pianista Johnnie Johnson, que havia gravado uma faixa com Keith Richards em "Talk is Cheap" álbum solo de estreia do Rolling Stone lançado em 1988.
Johnnie (1924 - 2005) era integrante da banda que acompanhava Chuck nos anos 50 e 60 e "Johnny B. Goode" uma das canções mais famosas de Chuck seria uma homenagem a Johnson abordando o comportamento do pianista quando bebia. Meu irmão sabia tocar "Johnny B. Goode" no violão, até hoje não sei direito como ele aprendeu.
Chuck tocou em Curitiba em 2013, perdi de ir e sim, me arrependo. Faleceu em março de 2017 aos 90 anos. Deixou um disco de inéditas lançado postumamente com a participação dos guitarristas Tom Morello e Gary Clark Jr.
Ouça "Wonderful Woman" com Chuck Berry porque isso um dia se chamou Rock 'n' Roll.
Ouça "Wonderful Woman" com Chuck Berry porque isso um dia se chamou Rock 'n' Roll.
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