Cosa Nostra no Brasil - A história do mafioso que derrubou um império - Leandro Demori 2016.
Sempre fui fascinada por histórias da Máfia, vi "O Poderosos Chefão" (provavelmente o II) quando tinha 15 ou 16 anos. O filme me impressionou muito, passei na banca e comprei um maço de Marlboro vermelho (eu fumava desde os 14). Ao acender o cigarro fiz uma pose ainda impressionada pelo filme, dois policiais que faziam a ronda conversavam entre si e escutei uma frase solta, "só porque fuma acha que é homem". Era um indício de algo que eu só viria a admitir aos 43.
Mais tarde li o romance que deu origem a trilogia do "Coppolla", do escritor americano de origens italianas, "Mario Puzo". Toda a ficção criada por "Puzo" e adaptada por "Coppolla" foi baseada na "Cosa Nostra" que existiu (existe) de verdade.
Eu era mais nova ainda quando "Tommaso Buscetta" (a imprensa pronunciava "Busquetta") foi preso no Brasil em 1983 pela segunda vez, pouco depois a Globo produziu a série "A Máfia no Brasil" que também assisti. Tommaso pertencia a "Cosa Nostra" de verdade. Era conhecido como Don Masino e colocou o país na rota internacional do tráfico de heroína.
O livro de Leandro Demori é muito bem escrito e rico em detalhes, como a primeira prisão de Tommaso no Brasil ocorrida em 1972, algo que eu não sabia. Ótima leitura para quem se interessa por histórias da "Cosa Nostra" e tem interesse em saber como foi a vida de um dos foras-da-lei mais procurados do mundo.
O livro de Leandro Demori é muito bem escrito e rico em detalhes, como a primeira prisão de Tommaso no Brasil ocorrida em 1972, algo que eu não sabia. Ótima leitura para quem se interessa por histórias da "Cosa Nostra" e tem interesse em saber como foi a vida de um dos foras-da-lei mais procurados do mundo.
Lúcia Porto
*obs: O livro de Mario Puzo, "O Poderoso Chefão" é de 1969. O primeiro filme da trilogia de Francis Ford Coppolla é de Julho de 1972. Don Masino foi preso no Brasil pela primeira vez em Novembro de 1972 e extraditado para a Itália. Francis Ford Coppolla esteve em Curitiba em 2003, o vi do outro lado da rua.
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