Yan Lemos.
1 - Fiquei sabendo que você está com um disco solo pronto, como foi esse processo?
Não é bem um disco em si, mas um EP (gravação menor que um álbum musical). São cinco músicas que gravei num mini estúdio nos confins da Editora Nossa Cultura, onde o Rodrigão (Rodrigo Barros del Rei, ex Beijo AA Força) capta algumas coisas para o seu programa Rádio Caos. Na verdade a ideia era gravar uma música apenas para o programa, mas acabamos nos entendo bem e a coisa fluiu. Acabamos gravando em algumas semanas, fomos bem cedinho e passamos algumas manhãs gravando.
Eu toco todos os instrumentos, entre eles violão, viola de dez (cordas), baixo e teclados. Foi tudo feito na hora, sem perder tempo demais pensando em arranjos. O resultado ficou demais, como se Syd Barret (um dos fundadores do Pink Floyd) encontrasse Milton Nascimento, sem querer me comparar a genialidade desses dois gigantes. Agradeço imensamente ao grande parceiro Rodrigão, que produziu, mixou e masterizou o EP "Caos". Ainda não tenho previsão de lançamento e a banda ainda não existe. A ideia é gravar um clipe e lançar junto com o EP em streaming. Se tudo der certo, no decorrer do segundo semestre sai em exemplar físico também.
Eu toco todos os instrumentos, entre eles violão, viola de dez (cordas), baixo e teclados. Foi tudo feito na hora, sem perder tempo demais pensando em arranjos. O resultado ficou demais, como se Syd Barret (um dos fundadores do Pink Floyd) encontrasse Milton Nascimento, sem querer me comparar a genialidade desses dois gigantes. Agradeço imensamente ao grande parceiro Rodrigão, que produziu, mixou e masterizou o EP "Caos". Ainda não tenho previsão de lançamento e a banda ainda não existe. A ideia é gravar um clipe e lançar junto com o EP em streaming. Se tudo der certo, no decorrer do segundo semestre sai em exemplar físico também.
2 - Você é baixista no Escambau, uma das bandas independentes mais importantes do Paraná. Como é fazer parte desse projeto?
É uma loucura. Uma banda que se recusa a estacionar. Estamos sempre criando. Eu adoro, é um desafio grande. Eu sempre fui um guitarrista base, tocar baixo não era o plano, mas acabei assumindo os graves da banda. Lembro até hoje quando o Giovanni (voz e guitarra) chegou e falou "vais ter que tocar baixo no Escambau". Achei que ele tinha enlouquecido, afinal de contas ele é um dos melhores baixistas de rock and roll que tem por aí... é uma loucura. E o Escambau é uma família, essa afirmação fala por si só.
3 - E a sua formação / educação musical como aconteceu?
Sempre teve música em casa. Família de artistas e professores, mãe cantora, pai cantor e compositor. Muita MPB rola lá na casa do Bairro Alto (bairro em Curitiba) até hoje. Eu nunca me dei bem com os estudos, e na música não foi diferente. Apesar de eu ter entrado em faculdade de artes e música, não me formei. O rock entrou na minha vida na adolescência, Nirvana e Ramones e depois Beatles e Rolling Stones foram a base do meu gosto musical. Minhas tias Xanda e Tati foram da banda Criaturas, lá pelo início dos anos 2000 e influenciaram muito a mim e meu irmão a montar banda, tocar guitarra, compor e, consequentemente, seguir carreira de músico.
4 - Fale um pouco sobre a sua discografia pra quem não conhece o seu trabalho.
Quando criança gravei em vários discos de datas festivas da gravadora Gramofone. Dois CDs com o coral da minha mãe, Cris Lemos, o Coro Cabeludo, nos idos dos anos 90. Em 2008 montei a Cosmonave, banda com a qual gravei dois discos (um deles no projeto Grande Garagem que Grava, por onde passaram grandes bandas da cidade e, veja só, encabeçado pelo Rodrigão (!) e pelo Luiz Ferreira.
Gravei os baixos e backings do CD "Ímpeto de Juventude" d'Os Chuvas, co-produzi e gravei nos dois EPs do Cavernoso Viñon e gravo com o Escambau desde o disco Novo Tentamento. O meu EP "Caos" é um primeiro passo tardio de mais de dez anos de composições acumuladas. Acho que é isso. Bom, tem algumas participações nos discos dos amigos também.
Gravei os baixos e backings do CD "Ímpeto de Juventude" d'Os Chuvas, co-produzi e gravei nos dois EPs do Cavernoso Viñon e gravo com o Escambau desde o disco Novo Tentamento. O meu EP "Caos" é um primeiro passo tardio de mais de dez anos de composições acumuladas. Acho que é isso. Bom, tem algumas participações nos discos dos amigos também.
5 - Yan fique à vontade para fazer suas últimas considerações, deixar contatos, redes sociais, agenda de show e o que mais achar necessário.
Bom, de datas, dia 13/7 tem Escambau no Barbarium em Curitiba e depois dia 19/7 começaremos nossa turnê no Paraguai e Argentina. Obrigado pela oportunidade de falar um pouquinho sobre minha carreira.
Um abraço.
Ouça Yan Lemos com o Escambau em "Duro en mi coche".
Um abraço.
Ouça Yan Lemos com o Escambau em "Duro en mi coche".
Comentários
Postar um comentário