Costumo traçar uma linha da minha vida na música. Começa na infância, roqueira desde sempre e posso dizer que a Margot entrou entre a adolescência e a chamada vida adulta através das ondas da 90.1 FM, a extinta rádio Estação Primeira. A Estação foi uma rádio curitibana muito importante para a formação do gosto musical de pelo uma geração de roqueiros da cidade. Quando fechou em 95 eu tinha acabado de entrar na idade adulta e a Margot já era um mito, pelo menos pra mim e fui acompanhando seu trabalho como locutora nas diversas rádios que passou.
O mundo do rock pode ser bastante libertador mas pode ser muito conservador também, sobretudo em relação a sexualidade. Não vou citar casos por que cada caso é único, mas em relação a mim o que mais se aproximou do que gostaria de ser foi Boy George e isso vem desde a infância. É interessante pensar nisso agora, por que até bem pouco tempo eu tinha vergonha de comprar os discos do Culture Club.
Quando conheci a Margot pessoalmente eu ainda não era Lúcia, ela estava deixando a rádio onde trabalhou por anos e para minha alegria estabelecemos um laço de amizade. Ainda não sei dizer o que aconteceu comigo, mas o fato é que acabei internada em uma clínica psiquiátrica por 26 dias e lá soube que uma das coisas que precisava fazer era assumir quem eu realmente era. Saí como Lúcia Porto, mas além disso precisava me reconstruir.
A make faz parte da reconstrução, maquiagem completa, de verdade, fiz apenas duas. A primeira quem fez foi a querida Rapha, a segunda, a Margot. Não tenho uma beleza padrão e sei que nunca ficarei da maneira como imagino, a make me ajuda a ficar próxima. Ter sido maquiada por ela representou muito mais que uma simples make. Ela acabou me dando um batom de presente, pra mim foi como se tivesse ganho a palheta de um guitarrista.
Sem palavras para agradecê-la.
Lúcia
A make faz parte da reconstrução, maquiagem completa, de verdade, fiz apenas duas. A primeira quem fez foi a querida Rapha, a segunda, a Margot. Não tenho uma beleza padrão e sei que nunca ficarei da maneira como imagino, a make me ajuda a ficar próxima. Ter sido maquiada por ela representou muito mais que uma simples make. Ela acabou me dando um batom de presente, pra mim foi como se tivesse ganho a palheta de um guitarrista.
Sem palavras para agradecê-la.
Lúcia
Minha mais sincera e enorme gratidão pelas palavras e pela amiga que ganhei desde o primeiro dia, de antes da mudança e daqui poR diante. mINHA AMADA!
ResponderExcluirQuue orgulho de ti :) Que se sinta cada vez melhor e mais completa
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