com os alunos da oficina "a arte da crônica" em frente a BPP.
nunca enxerguei a literatura como profissão, quando o escritor e jornalista Luís Henrique Pellanda (ministrante da oficina "a arte da crônica") perguntou o que eu fazia, respondi que era blogueira. foi a primeira vez que me apresentei dessa forma, era uma espécie de saia justa pra mim, por que antes tive que dizer que era uma mulher trans, sem muita expressão, pois da maneira como estava vestida ninguém veria uma mulher em mim, a não ser eu mesma.
poderia ter falado qualquer coisa, mas nada que já tivesse feito tinha resultados tão expressivos quanto ser blogueira, por incrível que pareça. além do mais, a atividade combinava mais com o curso que estava iniciando. a profissão é relativamente nova e já esteve mais em alta, no momento, as meninas da moda e da maquiagem me parecem ser mais procuradas, e possivelmente ganham algum dinheiro das marcas que anunciam, ou pelos reviews que realizam.
no meu caso, sou blogueira de música, mas por aqui, o dinheiro não circula tanto quanto na moda ou na maquiagem. modéstia à parte, não sou uma aventureira, tenho formação acadêmica e o blog era um acessório da minha loja virtual de discos, que funcionou entre 2012 e 2015. com o fechamento das atividades comerciais (venda de lp's) passei a investir em criação de conteúdo.
alguém se impressionou por eu ter livro publicado (entrevistas do blog), talvez eu também tivesse me impressionado, a gente se impressiona fácil. era uma realização pessoal, eu que nunca havia estudado literatura formalmente. fazer uma oficina literária com um escritor publicado era algo inimaginável quando comecei. eu já tinha sido apresentada ao Pellanda há uns dez anos, ele morava no mesmo prédio que um amigo meu, que tinha uma loja de discos numa galeria ao lado do edifício. "esse aqui é o Pellanda!"
o cumprimentei rapidamente e fiquei um pouco afastada para não atrapalhar a conversa dos dois, eu era uma habitué da loja quando não tinha nada pra fazer e, muitas vezes, passava lá só para encher o saco do dono. era o caso, nesse dia. eu sabia que ele era escritor, não sei ao certo como, talvez por causa do seu trabalho na Gazeta do Povo. pouco depois comprei seu primeiro livro de crônicas, "nós passaremos em branco", foi o livro que levei para ele autografar ao fim da oficina.
durante um dos três dias de aula na oficina "a arte da crônica".
alguém se impressionou por eu ter livro publicado (entrevistas do blog), talvez eu também tivesse me impressionado, a gente se impressiona fácil. era uma realização pessoal, eu que nunca havia estudado literatura formalmente. fazer uma oficina literária com um escritor publicado era algo inimaginável quando comecei. eu já tinha sido apresentada ao Pellanda há uns dez anos, ele morava no mesmo prédio que um amigo meu, que tinha uma loja de discos numa galeria ao lado do edifício. "esse aqui é o Pellanda!"
o cumprimentei rapidamente e fiquei um pouco afastada para não atrapalhar a conversa dos dois, eu era uma habitué da loja quando não tinha nada pra fazer e, muitas vezes, passava lá só para encher o saco do dono. era o caso, nesse dia. eu sabia que ele era escritor, não sei ao certo como, talvez por causa do seu trabalho na Gazeta do Povo. pouco depois comprei seu primeiro livro de crônicas, "nós passaremos em branco", foi o livro que levei para ele autografar ao fim da oficina.
Luís Henrique Pellanda durante um dos dias de aula
na oficina "a arte da crônica".
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