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Messi: o último romântico do futebol moderno

 

O futebol ensina muitas lições, como dizia um velho narrador curitibano: o futebol imita a vida. A foto que eu usaria para este post seria a do gol de voleio do Richarlison contra a Sérvia, mas a Seleção Brasileira fez o favor de cair nas quartas de finais. Meu irmão, que assistiu a todos os jogos, disse que faltou um plano B, que o Tite só sabe jogar de um jeito, estudaram o jeito dele e não teve mais Brasil, assim, optei por usar essa foto solitária do Messi com a bola.

Lionel Messi acaba de se tornar Campeão Mundial de Futebol com a Argentina e apesar do racismo no país vizinho, fico feliz pela conquista desse grande jogador. Como disse a repórter curitibana Nadja Mauad: Messi é o último romântico do futebol moderno. É verdade, ele nos faz torcer por qualquer time em que esteja jogando. Classe, elegância, tabelas e gols, muitos gols.

Não vi todos os jogos, mas procurei assistir a pelo menos um por dia, além dos jogos do Brasil. Foi interessante, aprendi a ver as linhas de zagueiros, meias e atacantes, além de notar um jogador ou outro fora de posição, como o Di Maria, hoje pela esquerda e nem sabia que ele jogava pela direita. Se fosse técnica da França perderia o jogo, enfim.

Ia listar os jogos que vi, mas achei que fosse ficar repetitivo pra quem se der ao trabalho de ler minhas impressões sobre a Copa. Foram 26 ao todo, alguns bons, outros, nem tanto. Valeu a pena continuar a ver depois da eliminação do Brasil. Marrocos sentiu o peso das semifinais e a Argentina foi Argentina até o fim. Torci por Messi, nem tanto pela sua seleção, mas sua tranquilidade e liderança o fez botar a bola no chão quando as coisas não estavam bem. Não se escondeu, bateu os pênaltis e mostrou para quem viesse depois, vai lá, é assim.

Messi é um jogador que inspira, como um artista de cinema, uma banda de rock ou um pintor de telas, alguém que nos faz acreditar que a vida é bela. 

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