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Os riscos de se conhecer uma banda (ou cantor) apenas de passagem


Em 30 de abril desse ano faleceu Ben E. King cantor de soul dos anos 60 mais conhecido como primeiro intérprete de “Stand by me” aos 76 anos. Um site brasileiro noticiou a morte do bluesman B.B. King de 89 anos que para azar do jornalista  também estava doente. Ninguém que conhecesse realmente o trabalho de B.B. King o confundiria com Ben E. King. Essa confusão só acontece com alguém que os conhecia de ouvir falar. B.B. King faleceu poucos dias depois, em 15 de maio.

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Quando os Rolling Stones completaram 50 anos li uma matéria em um jornal conhecido onde o jornalista falava do lançamento de um DVD e citou os integrantes e seus respectivos instrumentos, colocando Ron Wood no baixo. O raciocínio fazia sentido, se Mick Jagger era vocalista, Keith Richards - guitarrista e Charlie Watts - baterista, Ron Wood só poderia ser o baixista. 

O problema é que a formação das bandas de rock não é padrão, os Rolling Stones são uma banda com dois guitarristas (Ron Wood também toca guitarra na banda). O baixista atualmente é um músico contratado chamado Darryl Jones. É um erro bobo apesar de Wood já ter tocado baixo, inclusive em algumas faixas dos Stones.

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Certa vez ouvi uma história em que o violonista brasileiro Baden Powell (1937 - 2000) foi fazer um show no Rio de Janeiro e o editor de um jornal pediu a um estagiário que fizesse um release do artista. O estagiário escreveu sobre o general britânico Robert Stephenson Smyth Baden - Powell (1857 - 1941) fundador do escotismo. Baden tinha o mesmo nome que o general britânico porque seu pai era fã do militar.


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