1 - Você começou primeiro a cantar ou a tocar guitarra?
Comecei com o instrumento musical. Aos 12 anos iniciei aulas de guitarra. Isso me levou a cantar. Aos 15 busquei aulas de técnica vocal, e até hoje permaneço estudando.
2 - Quais são suas influências musicais?
Tenho diversas influências. Depende muito da fase, idade e estado de espírito. Conheci o rock com Elvis Presley, em um vinil mesmo. Tenho paixão por LP's. E comecei tocando blues, artistas como BB King, Eric Clapton e Muddy Waters tiveram forte influência no meu início musical. Depois passei a ouvir mais bandas de rock. Escuto desde clássicos como AC/DC, Led, Guns, Queen, ao grunge do Nirvana, Alice in Chains, Pearl Jam, e também bandas mais modernas como Muse, Halestorm, Audioslave, Royal Blood. No Brasil, gosto muito de Pitty, Scalene, Rita Lee, Mutantes e afins. Estou numa fase de buscar sonoridades diferentes daquelas em que estou acostumada. Procuro ouvir bandas desconhecidas através do Spotify e fugir da zona de conforto. Gosto de referências da música árabe tradicional também.
3 - Você já participou de diversas bandas, por que optou também por uma carreira solo?
Sempre tive aptidão para compor e muita vontade de mostrar o meu som. Acredito ser muito importante conciliar trabalho autoral com covers. Um ajuda muito o outro a se desenvolver. Espero ser lembrada pelas músicas que compus, não só as que reproduzi como artista. Porém, posso lhe dizer que a experiência nos palcos com o cover me fez ter muito mais preparo para entrar em estúdio e encarar a carreira solo.
4 - Seu primeiro disco foi o CD "Blue Sisters" com a Renata Iwamoto (baixista) em 2009. Como foi essa experiência com o Blues?
Foi um primeiro trabalho. Ainda não era segura como musicista, mas foi enriquecedor. O Blues me abriu caminhos incríveis, principalmente para as composições, facilita muito na construção de riffs (pentatônica é o canal). É bacana ver a evolução dos trabalhos. Na época era uma garota inexperiente no mundo musical, mas tem de haver o ponto de partida, certo?
5 - Seu último trabalho é o EP "Hedonismo" (2017). Comente um pouco sobre ele e o que o leitor pode esperar desse disco.
O EP Hedonismo foi um trabalho que pensei por anos em como conceber. Busquei sonoridades mais modernas, pesadas e o principal: letra em português. Quero que o ouvinte se identifique com as canções e sinta realmente o poder do peso do rock. Sinto falta de sons mais encorpados no cenário do rock brasileiro. Ao mesmo tempo tomei a precaução do som ser acessível e comercial. Abuso de riffs e de afinações baixas e distorcidas. É um trabalho denso e forte e creio que consegui transmitir isso na intensidade das músicas.
6 - Johaine fique à vontade para suas últimas considerações, deixar contatos, redes sociais, agenda de show e o que mais achar necessário.
Gostaria de agradecer ao Neigmar a oportunidade de contar um pouco mais sobre meu trabalho aqui. Para quem quiser conhecer mais sobre mim, conferir os videoclipes e baixar as músicas é só acessar meu site: www.johaine.com Já lancei duas músicas do EP com videoclipe, as próximas lanço na sequência, e já estou trabalhando em um novo single, com novas influências mas com muito rock'n'roll, que pretendo lançar até o fim deste ano ainda. Vida longa ao rock e que nosso cenário cresça cada vez mais!
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