foto: Phaela Cachycol
1 - Sei pouco sobre sua carreira, comente um pouco sobre ela.
Sou cantora, compositora e instrumentista. Sou paulista resido e trabalho na música atualmente em Curitiba. Tive minha base musical na música gospel, estudei música no Conservatório de MPB e escolas particulares. Canto, componho, toco violão, percussão e me apresento pela cidade de Curitiba e região com meus projetos musicais. Sou fundadora do projeto Rock Calcinha – Duo acústico feminino com cantoras curitibanas. Sou vocalista da banda de rock brasileiro "Mabelle & Os Contents", trabalho no qual venho me dedicando integralmente.
Canto e toco percussão no Delta Duo Blues, duo acústico de blues com o bluesman Decio Caetano. Também me apresento sozinha com um show especial onde canto músicas do meu trabalho solo autoral e interpreto grandes cantoras da música brasileira. Meus últimos trabalhos foram com a dupla Mi & Fa com o cantor e compositor Fabio Elias e como cantora da banda curitibana Balanacara (banda autoral de música country). Sou fã de Beatles e Rolling Stones, meu estilo e minhas influências vão do rock, ao blues, folk e música brasileira.
Sou cantora, compositora e instrumentista. Sou paulista resido e trabalho na música atualmente em Curitiba. Tive minha base musical na música gospel, estudei música no Conservatório de MPB e escolas particulares. Canto, componho, toco violão, percussão e me apresento pela cidade de Curitiba e região com meus projetos musicais. Sou fundadora do projeto Rock Calcinha – Duo acústico feminino com cantoras curitibanas. Sou vocalista da banda de rock brasileiro "Mabelle & Os Contents", trabalho no qual venho me dedicando integralmente.
Canto e toco percussão no Delta Duo Blues, duo acústico de blues com o bluesman Decio Caetano. Também me apresento sozinha com um show especial onde canto músicas do meu trabalho solo autoral e interpreto grandes cantoras da música brasileira. Meus últimos trabalhos foram com a dupla Mi & Fa com o cantor e compositor Fabio Elias e como cantora da banda curitibana Balanacara (banda autoral de música country). Sou fã de Beatles e Rolling Stones, meu estilo e minhas influências vão do rock, ao blues, folk e música brasileira.
2 - Do seu trabalho autoral conheço apenas a música "Linha Reta", uma bela canção por sinal, como foi o seu processo de composição?
A música "Linha Reta" é umas das 5 músicas que farão parte do meu primeiro EP, nasceu num momento de inspiração! Compus letra e melodia ao mesmo tempo no violão, ela fala de um amor platônico, daqueles que a gente vive somente na nossa imaginação. Será a música de trabalho do EP que está em fase de produção e gravação em estúdio e promete um resultado maravilhoso pois está sendo gestado há quase 1 ano com muito carinho e amor por parte de todos os envolvidos.
A música "Linha Reta" é umas das 5 músicas que farão parte do meu primeiro EP, nasceu num momento de inspiração! Compus letra e melodia ao mesmo tempo no violão, ela fala de um amor platônico, daqueles que a gente vive somente na nossa imaginação. Será a música de trabalho do EP que está em fase de produção e gravação em estúdio e promete um resultado maravilhoso pois está sendo gestado há quase 1 ano com muito carinho e amor por parte de todos os envolvidos.
3 - E o projeto "Rock Calcinha" como funciona?
#RockCalcinha é um trabalho musical que eu criei com o objetivo de reforçar a presença feminina no cenário rock and roll, quebrar preconceitos e motivar novas gerações, para que tenhamos cada vez mais mulheres neste cenário. Nos apresentamos em formato de duo feminino acústico com releituras do rock, blues e folk em versões femininas bem humoradas e divertidas. evidenciando sempre as mulheres que fizeram história no rock + músicas autorais que envolvem: universo feminino, diversão e protesto com um olhar irônico e bem humorado.
Além das parcerias fixas, criei o #RockCalcinhaConvida onde eu + convidadas especiais da cena autoral da música curitibana tocamos juntas pelos palcos da cidade com o objetivo de unir, incentivar e movimentar o cenário do #RockFeminino, e da música autoral feita por mulheres! Surgiu como um percursor de uma nova cena, de ajuda mútua, sororidade e união.
O trabalho já tem 1 ano e meio de duração e conquistou o respeito dos contratantes donos de bares e público, pela qualidade musical e profissionalismo. Neste tempo, já levamos a filosofia do Rock Calcinha para toda Curitiba, Região Metropolitana, interior do Paraná e Santa Catarina e por onde passamos conquistamos um público honesto e fiel, pela nossa verdade com o movimento, pela mensagem e pela vontade de tocar rock and roll. É um trabalho muito bonito que quem ainda não viu precisa conhecer.
Além das parcerias fixas, criei o #RockCalcinhaConvida onde eu + convidadas especiais da cena autoral da música curitibana tocamos juntas pelos palcos da cidade com o objetivo de unir, incentivar e movimentar o cenário do #RockFeminino, e da música autoral feita por mulheres! Surgiu como um percursor de uma nova cena, de ajuda mútua, sororidade e união.
O trabalho já tem 1 ano e meio de duração e conquistou o respeito dos contratantes donos de bares e público, pela qualidade musical e profissionalismo. Neste tempo, já levamos a filosofia do Rock Calcinha para toda Curitiba, Região Metropolitana, interior do Paraná e Santa Catarina e por onde passamos conquistamos um público honesto e fiel, pela nossa verdade com o movimento, pela mensagem e pela vontade de tocar rock and roll. É um trabalho muito bonito que quem ainda não viu precisa conhecer.
4 - Como você vê a cena musical curitibana atualmente?
Uma pergunta muito complexa de responder pois existem vários fatores, mas resumindo bem, vejo que se existe essa tal cena ela é muito restrita e escondida ao ponto de ser questionada se existe. Na minha humilde opinião, uma cena musical não é feita só de bandas, mas também por veículos de comunicação e oportunidades dadas por casas de shows. Falta união dos músicos (poderia escrever um texto inteiro só sobre isso), falta espaço (mais um texto longo sobre a eterna disputa entre autoral e cover) e oportunidades dos veículos de comunicação local (rádio FM, TV aberta). Essa falta gera também o comodismo do público que está na internet e não sai de casa para ouvir ou pagar por um show.
Uma pergunta muito complexa de responder pois existem vários fatores, mas resumindo bem, vejo que se existe essa tal cena ela é muito restrita e escondida ao ponto de ser questionada se existe. Na minha humilde opinião, uma cena musical não é feita só de bandas, mas também por veículos de comunicação e oportunidades dadas por casas de shows. Falta união dos músicos (poderia escrever um texto inteiro só sobre isso), falta espaço (mais um texto longo sobre a eterna disputa entre autoral e cover) e oportunidades dos veículos de comunicação local (rádio FM, TV aberta). Essa falta gera também o comodismo do público que está na internet e não sai de casa para ouvir ou pagar por um show.
5 - O que você tem feito no momento e quais os planos para o futuro?
Em primeiro lugar estou compondo muito! É difícil imaginar até pra mim mesma que em meio a tanto trabalho e correria ainda tenha inspiração, mas por incrível que pareça estou em uma fase muito criativa de novas composições e poesias, escrevo muita poesia, quem quiser pode dar uma olhada no meu blog: http://michelemabelleoficial.blogspot.com.br/2017/01/2017.html
Neste momento estou finalizando as gravações do meu primeiro EP solo com músicas autorais 100% compostas por mim. Não vejo a hora de mostrar meu maior tesouro a todos que vem acompanhando e prestigiando meu trabalho. Além do meu trabalho solo autoral estou tocando com minha banda Mabelle & Os Contents, que é uma banda de rock que toca composições minhas e versões de rock brasileiro com um estilo próprio, original e contagiante!
A banda é formada por: Michele Mabelle - vocal, Caio Calderari - guitarra, Anderson Beck - baixo e Rafael Kirsten na bateria. Estou muito feliz em trabalhar com esses músicos pois além de uma amizade incrível, são ótimos profissionais e juntos formamos uma equipe incrível! Estamos com este trabalho a todo vapor, ensaiando, produzindo, criando e com datas de shows marcadas para o ano todo. Fiquei muito feliz e surpresa com a resposta do público com nosso repertório, pois não tocamos o repertório cover de clássicos como a maioria, são músicas Lado B e todas em releituras e versões criadas por nós onde colocamos a nossa identidade.
Também tem o Rock Calcinha, o projeto que citei acima e com ele toco em formato acústico por diversos bares da cidade. O ano de 2017 está sendo incrível... Eu desejei um ano com novas experiências pois estava sentindo uma necessidade enorme de respirar novos ares, conhecer e conversar com pessoas de cabeça aberta com relação a música e levá - la para outros lugares. Entramos no quinto mês do ano e eu já fiz 4 viagens longas pela música incluindo uma fora do país (Assunção - Paraguai) e SP onde farei alguns shows neste mês.
Vem aí lançamento de música nova, videoclipe, show em teatro e se Deus quiser o lançamento do EP completo que é meu maior e grande objetivo. Muito amor, dedicação, profissionalismo, foco, inspiração e um objetivo de realizar um grande sonho para conseguir administrar e dar conta de tudo isso, confesso que não é fácil!
Em primeiro lugar estou compondo muito! É difícil imaginar até pra mim mesma que em meio a tanto trabalho e correria ainda tenha inspiração, mas por incrível que pareça estou em uma fase muito criativa de novas composições e poesias, escrevo muita poesia, quem quiser pode dar uma olhada no meu blog: http://michelemabelleoficial.blogspot.com.br/2017/01/2017.html
Neste momento estou finalizando as gravações do meu primeiro EP solo com músicas autorais 100% compostas por mim. Não vejo a hora de mostrar meu maior tesouro a todos que vem acompanhando e prestigiando meu trabalho. Além do meu trabalho solo autoral estou tocando com minha banda Mabelle & Os Contents, que é uma banda de rock que toca composições minhas e versões de rock brasileiro com um estilo próprio, original e contagiante!
A banda é formada por: Michele Mabelle - vocal, Caio Calderari - guitarra, Anderson Beck - baixo e Rafael Kirsten na bateria. Estou muito feliz em trabalhar com esses músicos pois além de uma amizade incrível, são ótimos profissionais e juntos formamos uma equipe incrível! Estamos com este trabalho a todo vapor, ensaiando, produzindo, criando e com datas de shows marcadas para o ano todo. Fiquei muito feliz e surpresa com a resposta do público com nosso repertório, pois não tocamos o repertório cover de clássicos como a maioria, são músicas Lado B e todas em releituras e versões criadas por nós onde colocamos a nossa identidade.
Também tem o Rock Calcinha, o projeto que citei acima e com ele toco em formato acústico por diversos bares da cidade. O ano de 2017 está sendo incrível... Eu desejei um ano com novas experiências pois estava sentindo uma necessidade enorme de respirar novos ares, conhecer e conversar com pessoas de cabeça aberta com relação a música e levá - la para outros lugares. Entramos no quinto mês do ano e eu já fiz 4 viagens longas pela música incluindo uma fora do país (Assunção - Paraguai) e SP onde farei alguns shows neste mês.
Vem aí lançamento de música nova, videoclipe, show em teatro e se Deus quiser o lançamento do EP completo que é meu maior e grande objetivo. Muito amor, dedicação, profissionalismo, foco, inspiração e um objetivo de realizar um grande sonho para conseguir administrar e dar conta de tudo isso, confesso que não é fácil!
Michele Mabelle & Os Contents
6 - Michele, fique a vontade para suas últimas considerações, contatos, redes sociais, agenda de shows e o que mais achar necessário.
Agradeço o convite em participar desta entrevista e parabenizo vocês pelos incentivo a música e a arte. Quem quiser acompanhar meu trabalho e tudo isso que vem por aí poderá entrar na minha página www.facebook.com/MicheleMabelleOficial onde eu divulgo mensalmente e semanalmente minha agenda de shows.
Sou uma garota que ama o rock and roll mais do que muita coisa nesta vida, amo a música, vivo a música, vivo de música e respiro a arte. Defendo meu trabalho como uma leoa pois só eu sei o tamanho da minha luta e enfrento diariamente muitos preconceitos no meio, por ser mulher, por ter atitude, por saber o que quero e por fazer acontecer.
Michele Mabelle não é um personagem! Não uso frases feitas e nem copio o jeito de cantar ou me vestir de alguém que já fez a sua história. Não me censuro nas minhas roupas, no meu linguajar e na minha voz! Minha musicalidade é como é, não me preocupo em agradar, me preocupo apenas em dar o meu melhor e fazer com coração. Não tenho papas na língua, não tenho medo do desconhecido, não tenho medo e nem noção do ridículo, não tenho medo de olhar as pessoas nos olhos enquanto canto para elas e assim é na vida! Nem sempre sei o que estou fazendo, na maioria das vezes a música é quem me leva pra onde ela quiser, eu deixo ela comandar! Eu arrisco e petisco e quando acaba o show isso permanece em mim!
O que soa exagerado na vida é a perfeição de como eu consigo me entregar pra a arte! Sou a mesma, antes, durante e depois do show! Faço música por e com amor!
Agradeço o convite em participar desta entrevista e parabenizo vocês pelos incentivo a música e a arte. Quem quiser acompanhar meu trabalho e tudo isso que vem por aí poderá entrar na minha página www.facebook.com/MicheleMabelleOficial onde eu divulgo mensalmente e semanalmente minha agenda de shows.
Sou uma garota que ama o rock and roll mais do que muita coisa nesta vida, amo a música, vivo a música, vivo de música e respiro a arte. Defendo meu trabalho como uma leoa pois só eu sei o tamanho da minha luta e enfrento diariamente muitos preconceitos no meio, por ser mulher, por ter atitude, por saber o que quero e por fazer acontecer.
Michele Mabelle não é um personagem! Não uso frases feitas e nem copio o jeito de cantar ou me vestir de alguém que já fez a sua história. Não me censuro nas minhas roupas, no meu linguajar e na minha voz! Minha musicalidade é como é, não me preocupo em agradar, me preocupo apenas em dar o meu melhor e fazer com coração. Não tenho papas na língua, não tenho medo do desconhecido, não tenho medo e nem noção do ridículo, não tenho medo de olhar as pessoas nos olhos enquanto canto para elas e assim é na vida! Nem sempre sei o que estou fazendo, na maioria das vezes a música é quem me leva pra onde ela quiser, eu deixo ela comandar! Eu arrisco e petisco e quando acaba o show isso permanece em mim!
O que soa exagerado na vida é a perfeição de como eu consigo me entregar pra a arte! Sou a mesma, antes, durante e depois do show! Faço música por e com amor!
Parabéns por pensar e fazer arte como processo de transformação social
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