Dinho Peruscello.
1 - Como começou a Sete Sangria's?
A Sete iniciou as atividades em abril de 2012, logo depois que eu e o Sergião (vocalista e meu cunhado), saímos da banda Zombaria, que era uma banda que tinha letras de humor e paródias. Na Zombaria eu tocava violão e o Sergião era baixista, o ultimo show da Zombaria foi no Sanjomusic 2011, onde chamamos a atenção por usar apenas um disco por cima das cuecas rsrs, ainda nem existia o termo nudes kkk. Depois deste projeto eu e o Sergião resolvemos, junto com a Luh Peruscello (minha irmã, namorada do Sergião e uma das compositoras da banda também), fundar a Sete.
Definido o novo nome (tirado da erva de Sete Sangria, minha falecida mãe Lucia, sempre tinha muitas ervas medicinais em casa) e com a Luh assumindo a parte de produtora e booker manager da Sete, começamos os ensaios somente com voz e violão. Na época também tinha o Maycon Bernardes, primo do Sergião no cajón (instrumento de percussão de origem peruana), e foi no formato acústico em trio, que fizemos a nossa primeira apresentação com este novo projeto, na extinta Toca do Coelho, dos nossos amigos Marcus "Coelho" Gusso e Fernando Tupan, para uma platéia de quatro pessoas no dia 02/02/2013. Agora com letras um pouco mais sérias, mas sem perder o humor em algumas.
Definido o novo nome (tirado da erva de Sete Sangria, minha falecida mãe Lucia, sempre tinha muitas ervas medicinais em casa) e com a Luh assumindo a parte de produtora e booker manager da Sete, começamos os ensaios somente com voz e violão. Na época também tinha o Maycon Bernardes, primo do Sergião no cajón (instrumento de percussão de origem peruana), e foi no formato acústico em trio, que fizemos a nossa primeira apresentação com este novo projeto, na extinta Toca do Coelho, dos nossos amigos Marcus "Coelho" Gusso e Fernando Tupan, para uma platéia de quatro pessoas no dia 02/02/2013. Agora com letras um pouco mais sérias, mas sem perder o humor em algumas.
2 - E você, quando começou a se envolver com a música?
Eu tive meu primeiro contato com música na infância, e foi totalmente fora do rock, foi no samba. Meu falecido pai Luiz, foi vice-presidente do Bloco Carnavalesco Aristocratas do Ritmo, e a família se envolvia durante o ano inteiro com isso, fabricação de fantasias, ensaios de bateria. Eu tocava reco-reco, mas curtia também repenique (instrumento de percussão criado pelas Escolas de Samba), meu falecido irmão Carlos, era intérprete dos sambas-enredos, o pai tocava caixeta e a mãe chocalho. A Luh era pequenininha e desfilava apenas junto com as outras crianças, nessa época eu tinha uns treze anos, foi lá pelos dezesseis que comecei a me interessar mais por rock. Depois de conseguir uns vinis do The Doors, Ramones, The Beatles e Raul Seixas, entre outros.
Quando comecei a trabalhar aos 18 anos, consegui comprar minha primeira guitarra, uma Gianinni vermelha, não lembro o modelo, com meu primeiro salário. Trabalhava de auxiliar de garçom em um barzinho de Jazz ali no Batel (bairro de alta sociedade, em Curitiba). Fiquei lá uns 6 meses, depois fui trabalhar em supermercado. Nessa época 1999, meu pai faleceu, eu já arranhava algumas notas, a primeira música que tirei inteira foi "La Bamba" (canção folclórica mexicana adaptada por Ritchie Valens - um dos primeiros ídolos da história do rock). Tentei montar uma banda com amigos, mas todos se desinteressavam e não conseguiam aprender nem teoria e nem prática musical.
Depois de um tempo acabei montando uma banda com meus irmãos a Teddy Cobaya. Com a Luh nos teclados e o Carlos na bateria, eu tentava fazer vocal e guitarra (rsrs). Fizemos algumas poucas apresentações em escolas, quermesses de igrejas, concursos, não tínhamos conhecimento de onde bater, onde ir, ficou sendo mais uma banda de garagem mesmo, mas já usávamos algumas composições próprias no repertório. A última apresentação da Teddy Cobaya foi em 2005, de lá pra cá, acabei casando e depois separei e o sonho de ter banda ficou adormecido, até a Luh conhecer o Sergião e em 2012 fundarmos a Sete.
Depois de um tempo acabei montando uma banda com meus irmãos a Teddy Cobaya. Com a Luh nos teclados e o Carlos na bateria, eu tentava fazer vocal e guitarra (rsrs). Fizemos algumas poucas apresentações em escolas, quermesses de igrejas, concursos, não tínhamos conhecimento de onde bater, onde ir, ficou sendo mais uma banda de garagem mesmo, mas já usávamos algumas composições próprias no repertório. A última apresentação da Teddy Cobaya foi em 2005, de lá pra cá, acabei casando e depois separei e o sonho de ter banda ficou adormecido, até a Luh conhecer o Sergião e em 2012 fundarmos a Sete.
3 - Fale um pouco sobre as suas influências musicais.
Ouço muito rock nacional e internacional, desde clássicos até bandas e artistas novos, também gosto de rock latino e rock italiano, dos guitarristas brasileiros gosto de Celso Blues Boy, Paulinho Teixeira da Blindagem, Fabio Elias da Relespública, Edgard Scandurra do Ira!, Sérgio Dias de Os Mutantes, Luiz Carlini da Tutti Frutti e Bento Hinoto dos Mamonas Assassinas. Internacionais Robbie Krieger do The Doors, Jimmy Page do Led Zeppelin, Paul Kossof do Free, Gary Rossington, Allen Collins e Steve Gaines todos do Lynyrd Skynyrd, Pete Townshend do The Who, Santana.
4 - Pra quem não conhece a Sete dê uma geral na carreira da banda.
A Sete tem dois Eps gravados (gravação de quatro a seis músicas, menor que um álbum comum) e lançados digitalmente de forma independente. O "Amores me enlouquecem" de 2014, com cinco canções, com produção do Fabio Elias da Relespública, gravado no Estúdio Aero Diesel do saudoso amigo Marcelo Speditto, que mixou, masterizou e fez também as guitarras da música "Nem mocinho, nem bandido". Deste Ep a música que mais se destacou foi "Garota do Largo" que teve execução em rádios, apareceu na TV, sempre é solicitada nos shows e ganhou um videoclipe.
O outro Ep é o mais recente trabalho de estúdio "Queria ter ido a Woodstock" de 2018, com cinco canções e uma faixa bônus da música "Caravana" (originalmente gravada ao vivo no projeto Studio Tenda), que teve produção do amigo Marcus "Coelho" Gusso e da banda e foi gravado no Estúdio Clinica Pró Music, que em breve terá um videoclipe da música Paz. Já tocamos em bares, pubs, festivais de toda Curitiba e Região Metropolitana, tocamos no Litoral Paranaense também, Joinville/SC, São Paulo/SP, além de também produzirmos os nossos próprios eventos, mini-festivais. Este ano fundamos também um selo o Garageira Records.
O outro Ep é o mais recente trabalho de estúdio "Queria ter ido a Woodstock" de 2018, com cinco canções e uma faixa bônus da música "Caravana" (originalmente gravada ao vivo no projeto Studio Tenda), que teve produção do amigo Marcus "Coelho" Gusso e da banda e foi gravado no Estúdio Clinica Pró Music, que em breve terá um videoclipe da música Paz. Já tocamos em bares, pubs, festivais de toda Curitiba e Região Metropolitana, tocamos no Litoral Paranaense também, Joinville/SC, São Paulo/SP, além de também produzirmos os nossos próprios eventos, mini-festivais. Este ano fundamos também um selo o Garageira Records.
5 - Como estão os projetos para o futuro?
Este ano ainda lançaremos um videoclipe de uma música do novo EP, a escolhida será a música Paz. Estamos há alguns meses com uma nova formação, agora com o Sergião Rodrigues (vocal/guitarra), eu, Dinho Peruscello (guitarra/backing vocals), Diogo Vasconcelos (contra-baixo) e Heitor Eduardo (bateria). Os planos são tocar, fazer shows, divulgar este novo EP pela cidade, pelo estado, fora do estado.
Para uma banda que foca principalmente no som autoral, hoje temos feito na média de uma a duas apresentações mensais, em Curitiba e Região Metropolitana. Temos tentado fechar shows em cidades onde ainda não fomos, inclusive colocando algumas releituras de rock nacional no repertório, aguardando oportunidades em festivais, para maiores plateias, temos enviado o material para vários, dependendo das condições quem sabe sai uma tour maior.
Para uma banda que foca principalmente no som autoral, hoje temos feito na média de uma a duas apresentações mensais, em Curitiba e Região Metropolitana. Temos tentado fechar shows em cidades onde ainda não fomos, inclusive colocando algumas releituras de rock nacional no repertório, aguardando oportunidades em festivais, para maiores plateias, temos enviado o material para vários, dependendo das condições quem sabe sai uma tour maior.
Provavelmente ainda este ano entraremos em estúdio, para gravar com esta nova formação mais um EP, ou singles (músicas avulsas), ainda estamos vendo isso. Temos muitas composições, eu o Sergião e a Luh estamos sempre compondo coisas novas, então se fosse possível daria até pra gravar um álbum duplo (mas hoje não vale a pena). Como trabalhamos sempre com baixo orçamento para produção de novo material, os EPs ou singles são mais viáveis.
Sete Sangria's
6 - Dinho, fique à vontade para fazer suas últimas considerações, deixar contatos, redes sociais, agenda de shows e o que mais achar necessário.
Obrigado pela oportunidade, acho que eu falo demais (rsrs). Música é minha vida e a Sete Sangria's é uma extensão da minha família, sonho que um dia o rock nacional volte a ser protagonista na cultura brasileira como nos anos 80, sei que é utopia, mas quem sabe...
"Queria ter ido a Woodstock"
no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=YbhyCIHbI7M
no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=YbhyCIHbI7M
no Spotify: https://open.spotify.com/album/07yEE1jJJ6cPs7ThffWHp1
SETE SANGRIA'S
Site Oficial: https://setesangrias.wordpress.com/
Redes Sociais: https://www.facebook.com/setesangrias
https://www.instagram.com/setesangrias/
https://twitter.com/SeteSangrias
https://www.youtube.com/setesangrias
Telefone(whatssapp): (41) 99679-2275
Email: setesangrias@gmail.com
Próximas datas confirmadas:
29/06 - Teatro Sesi - São José dos Pinhais/PR
14/07 - Gravediggers - Curitiba/PR
Veja a Sete Sangria's em Caravana no Studio Tenda.
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