Ter publicado um livro, é de certa maneira, uma realização. Mesmo já tendo publicado antes um trabalho da Pós - "A informação Rock na MPB", monografias em geral, são praticamente "trabalhos escolares".
"Todas as entrevistas da Lado A Discos" acaba sendo meu primeiro trabalho profissional. É interessante por que poderia ter escrito sobre vários assuntos, as resenhas que fiz para jornal, os shows que assisti, a experiência como professor de música na escola pública, as bandas das quais fiz parte, enfim. No entanto, optei por tentar entender como outras pessoas fizeram o que tentei fazer. Foi uma maneira de não me sentir tão solitário nesse caminho.
O trabalho que tenho desenvolvido está muito ligado a escrita. Venho buscando espaço desde os tempos da Graduação e apesar das dificuldades cheguei ao primeiro livro. É motivo pra comemoração. A gente pode pensar em um monte de coisas, que o brasileiro não lê, que ninguém ganha dinheiro com livros no país, que o mercado da música está quebrado etc, etc, mas se pensarmos assim a gente não faz nada.
Praticamente toda minha vida profissional está nesse livro, os tempos da Graduação e da Pós, os desencantos da vida de músico nos palcos, o treinamento de anos escrevendo para publicações independentes, as dificuldades como professor, a criação de uma marca como a Lado A Discos praticamente do nada e a reestruturação de um empreendimento que no final das contas não deu muito certo, todo esse background aparece nas questões organizadas para extrair o melhor de cada entrevistado.
Publicar para a minha geração tinha outro significado, era algo meio romântico, hoje é relativamente comum, era um sentimento difícil de explicar. É difícil também olhar para o próprio trabalho e encontrar qualidades, sentido e relevância. Prefiro não ficar olhando tanto para poder tocar em frente.
Praticamente toda minha vida profissional está nesse livro, os tempos da Graduação e da Pós, os desencantos da vida de músico nos palcos, o treinamento de anos escrevendo para publicações independentes, as dificuldades como professor, a criação de uma marca como a Lado A Discos praticamente do nada e a reestruturação de um empreendimento que no final das contas não deu muito certo, todo esse background aparece nas questões organizadas para extrair o melhor de cada entrevistado.
Publicar para a minha geração tinha outro significado, era algo meio romântico, hoje é relativamente comum, era um sentimento difícil de explicar. É difícil também olhar para o próprio trabalho e encontrar qualidades, sentido e relevância. Prefiro não ficar olhando tanto para poder tocar em frente.
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