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Boxe, uma quase paixão

Cena do filme "Menina de Ouro".

Não sei como começar, talvez pela infância quando tive algumas lições de um velho boxeador que era nosso vizinho de muro ou quem sabe pela primeira vez que vi "Rocky, um lutador" na TV, a verdade é que o boxe quase tornou-se uma paixão. Mas daí veio a música e as coisas mudaram de rumo... Fui uma criança meio briguenta, mas que apanhava... Uma vez no 2º Grau, um cara me deu um soco no nariz e passei a noite no hospital, mas foi uma tentativa de assalto... 

Meu interesse pelo boxe voltou quando apareceu o filme "Menina de Ouro" em 2004. Mais tarde soube que o filme tinha sido baseado em uma coletânea de contos de um autor desconhecido chamado F.X. Toole. Comprei o livro em 2005 que no Brasil também se chamou "Menina de Ouro", fiquei tão empolgado que escrevi um conto sobre boxe que posteriormente publiquei por conta própria, mas que infelizmente não guardei nenhum exemplar. Comecei a ler na época, mas por algum motivo não terminei.


Vendi aquele exemplar, mas há alguns anos comprei outro e ele ficou numa fila interminável de livros para ler. Esse ano (2016) o brasileiro Robson Conceição foi Campeão Olímpico de boxe e justamente naquele dia (16 de agosto) eu tinha acabado de ler o livro anterior e estava pensando qual entraria na vez. Era o primeiro ouro olímpico do boxe brasileiro e achei a ocasião mais do que propícia para reiniciar a leitura do livro de Toole

Quase dois meses depois terminei. "Menina de Ouro" é violento, mais do que uma luta de boxe, não é sobre a era romântica do esporte e também não é apenas sobre uma "menina" que quer entrar em um mundo de "meninos". É muito bem escrito, mas é violento, não se iluda. 

Robson Conceição (esquerda) Campeão Olímpico de boxe
Foto: Osvaldo Vanguarda


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