Nadia Silverstone (baixista)
Quando terminei a entrevista com a baixista curitibana Nadia Silverstone (foto - integrante da banda inglesa Katalina Kicks em Londres), me veio a ideia de traduzi - la para o inglês. Era uma espécie de desafio onde eu colocaria a prova tudo o que sabia da língua nativa do rock. A verdade é que o meu inglês é bem simples, vem de ouvir músicas desde a infância, do ensino público Fundamental e Médio, mais um curso gratuito na universidade por um ou dois anos.
Mesmo assim assumi a empreitada e ao olhar para a tradução senti um certo orgulho, mas antes de publicá-la pedi para a Nadia dar uma olhada. Quando ela me devolveu o texto corrigido peguei as duas traduções para fazer uma comparação, não passei do primeiro parágrafo. Havia uma quantidade de erros tão grande na minha, logo no início, que fiquei constrangido de continuar. Tenho as duas guardadas em algum lugar por aqui. Aproveito a oportunidade para dar os devidos créditos da tradução para a Nadia, algo que esqueci de mencionar na publicação do livro.
Sempre gostei de inglês, ficava praticando a pronúncia com as músicas e filmes e me encantava com algumas expressões, no entanto, quando colocamos o texto no papel nos deparamos com vários problemas. Enquanto estava traduzindo tive várias dúvidas com concordâncias e tempos verbais, um texto no papel exige um conhecimento mínimo de gramática. Além disso existe a questão da linguagem coloquial ou gírias de determinados grupos, no caso, os músicos. Por exemplo, em determinado momento usei a expressão "bass player" (baixista) e ela usou "play the bass guitar" (tocar baixo). São questões que não paramos pra pensar até traduzir um texto.
Quando era garoto lia com frequência o "Rascunho" um jornal literário curitibano e nele havia (ainda há) uma pequena coluna sobre tradução. Eu sempre lia, mais no sentido de "completista" do que de leitor interessado. Hoje escrevendo esse post sobre tradução compreendo melhor a função daquela coluna. Foi mais uma realização que tive ao publicar meu livro de entrevistas, ver um texto traduzido para o inglês, algo que não conseguiria se não fosse a delicadeza e cortesia da Nadia.
Sempre gostei de inglês, ficava praticando a pronúncia com as músicas e filmes e me encantava com algumas expressões, no entanto, quando colocamos o texto no papel nos deparamos com vários problemas. Enquanto estava traduzindo tive várias dúvidas com concordâncias e tempos verbais, um texto no papel exige um conhecimento mínimo de gramática. Além disso existe a questão da linguagem coloquial ou gírias de determinados grupos, no caso, os músicos. Por exemplo, em determinado momento usei a expressão "bass player" (baixista) e ela usou "play the bass guitar" (tocar baixo). São questões que não paramos pra pensar até traduzir um texto.
Quando era garoto lia com frequência o "Rascunho" um jornal literário curitibano e nele havia (ainda há) uma pequena coluna sobre tradução. Eu sempre lia, mais no sentido de "completista" do que de leitor interessado. Hoje escrevendo esse post sobre tradução compreendo melhor a função daquela coluna. Foi mais uma realização que tive ao publicar meu livro de entrevistas, ver um texto traduzido para o inglês, algo que não conseguiria se não fosse a delicadeza e cortesia da Nadia.
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