Foto: Steph Ciciliatti
1 - Conte um pouquinho do começo da Mercy Killing.
Começamos a ensaiar em 1988, em Salvador – BA, e tínhamos uma grande influência do Thrash alemão (Sodom, Kreator, Destruction e Assassin, principalmente) e de HC (europeu e brasileiro, Anti Cimex e R.D.P.) e eu, pessoalmente, ouvia muito Thrash e Punk americano, além de Nuclear Assault e Dark Angel, uma influência em comum. Gravamos várias demos entre 1990 e 1998, quando rolou uma crise e acabei ficando como único fundador, ainda na Bahia.
Em 2000 mudei para Curitiba e antes de reativar a banda montei um projeto Splatter chamado Carcinoma e começamos a tocar, de brincadeira, algumas faixas da Mercy Killing em ensaios e em um único show que fizemos. E isso nos fez ver que a banda era algo maior que nós mesmos, avisei aos envolvidos em Salvador que íamos nos reagrupar sob o mesmo nome e recomeçamos do zero no Sul.
2 - A banda ficou um bom tempo parada, como foi o processo da volta?
Na verdade nem tanto tempo assim, mas tocando pouco e ensaiando somente para não enferrujar, mas em 2012 eu estava decido a encerrar as atividades, pois não estava satisfeito com a sonoridade e resolvi montar um time apenas para gravar as faixas que não saíram nas demos dos anos 90.
3 - Como vocês conheceram a vocalista Tati Klingel?
Justamente para esse projeto final recebi a indicação de dois amigos para testar a Tati, que veio de outra cena. O que parecia improvável (uma vocalista de Death Metal mais contemporâneo cantando em uma antiga e moribunda banda de Thrash) acabou fazendo o grupo se reinventar, o que mudou todos os planos e cá estamos, fazendo planos e compondo um novo disco.
4 - E o seu aprendizado musical, como aconteceu?
Tentei ter aulas de violão com o Vicente, guitarrista da banda Cheiro de Amor (uma das mais conhecidas bandas de axé da Bahia) e admirador de Rock e Heavy Metal, ainda em 1985, e ele me orientou a tocar baixo, por perceber que a pegada era diferente. Acabei me empenhando quando montei a banda e cheguei a estudar fundamentos de teoria para acompanhar os métodos, na época. Mas a influência foi mais forte, tentando soar como John Entwistle, John Deacon e Mel Schacher, entre os clássicos, e Dan Lilker e Cliff Burton, no underground.
5 - Dê uma geral na discografia da Mercy Killing pra quem não conhece a banda.
Todo nosso material está on line, tudo fácil de achar.
Tales... (Demo, 1991)
Toxic Death (Demo, 1993)
Living in My Madness (Demo, 1995)
Under the Acid Rain (Demo, 2001)
Life Live (Demo, 2002)
Dominant Class (Demo, 2003)
The Thrasher (Demo, 2013)
Euthanasia (Full-length, 2015)
Live 2016 (Live, 2017)
Soundcloud: https://soundcloud.com/mercykilling
Bandcamp: https://mercykillingbr.bandcamp.com/
6 - Leo fique à vontade para as suas últimas considerações, deixar contatos, redes sociais, agenda de shows e o que mais achar necessário. Obrigada .
Nós é que agradecemos a oportunidade, Lu! Esse ano vamos lançar um Split Single 7” com a rapaziada do Hell Gun (Roy!) e queremos, pelo menos, deixar todo o segundo disco pronto para gravar, já que resolvemos compor tudo do zero com a formação atual. Long Live Lado A e um beijão pra você!
Ouça a Mercy Killing em Splatterhead:
Lindo!
ResponderExcluirObrigada <3.
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